quinta-feira, 16 de abril de 2009



DICIONÁRIO EM CONSTRUÇÃO
Atualizado em: 09/03/2010, às 22h45min.
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  1. 1º, 2º, 3º, 4º e 5º PODER = Primeiro Poder: o Legislativo; Segundo Poder: o Executivo; Terceiro Poder: o Judiciário; Quarto Poder: a Imprensa; Quinto Poder: a sociedade organizada.


  2. ABASTADO = Rico. Pessoa suprida de produtos para viver bem ou muito bem, tendo bens além do necessário à vida.


  3. ALIENAÇÃO = Juridicamente significa transferir a propriedade de uma pessoa para outra. Psicologicamente significa o estado mental em que uma pessoa se torna alheio de si próprio, podendo chegar ao estado de loucura e necessitar de tratamento. Filosoficamente pode ser como uma etapa - patamar - do desenvolvimento do homem. Sociologicamente podemos realizar várias análises. Façamos alguns exemplos. Uma pessoa foi educada para viver em condições sociais determinadas e submete-se cegamente aos valores que lhe foi ensinado e não consegue ver/perceber as contradições e problemas sociais, políticos, culturais e econômicas. Fica sega, sem consciência. Para a pessoa alienada, tudo o que acontece é "normal", é "assim mesmo", vomitando as informações ou pregações de quem aliena de que tudo "sempre foi assim, por que mudar?". É como se a pessoa elienada estivesse dopada, drogada, perdendo a consciência de seus verdadeiros problemas, chegando ao ponto de se tornar objeto alienado do sujeito alienante. O sujeito alienante é aquele que aliena, manipula, controla, "compra", convence o alienado de que as diferenças sociais são necessárias, de o mundo e as diferenças sociais, econômicas, políticas, educacionais e culturais é e sempre foi assim mesmo, de que o que acontece é vontade de Deus...


  4. ARISTOCRACIA = Grupo social formado por integrantes de uma classe privilegiada sócio-politicamente. Que se acha de sangue superior e "apresentam" superioridade intelectual e moral. Aristo (melhores) e Cracia (poder), ou seja, poder dos que “se acham melhores”, dos que se entendem privilegiados, dos dominadores sociais, político, econômico e cultural. Poder daqueles que acham que sabem tudo ou mais que os outros; que tem o conhecimento, o saber. Vale lembrar que a camada social aristocrata foi típica do período em que a monarquia subsistiu em grande parte da Europa, fazendo parte da nobreza e possuindo privilégios sociais e políticos em relação às outras classes sociais. A aristocracia era detentora de grandes propriedades rurais e tinham muita influência política e social em sua região e país. Tinha um jeito próprio de se vestir e só freqüentava locais destinados ao seu grupo. Não se misturavam com outras camadas sociais. Era uma classe social que detém privilégios.


  5. ARISTOCRATA = É aquele que faz parte de uma família nobre, de sangue “superior”. Que apresenta superioridade intelectual e moral. Detem privilégio. Tem modo próprio de se vestir. (Ver: aristocracia).


  6. ARISTOCRATA DO TRABALHO = Embora já existissem elementos antes de 1840 para a explicação do termo, a "expressão 'aristocracia do trabalho' parece ter sido usada desde o meio do século dezenove [...] para descrever certa camada superior distinta da classe trabalhadora, mais bem paga, mais bem tratada e geralmente considerada como mais 'respeitável' e politicamente mais moderada do que a massa do proletariado". Tratando-se da natureza do termo aristocratas do trabalho, "socialmente falando, a camada mais bem paga da classe trabalhadora dundiu-se com o que pode ser imprecisamente chamado de 'classe média inferior'. Na verdade a expressão 'classe média inferior' foi usada algumas vezes para incluir a aristocracia do trabalho. Na primeira parte do século isto teria significado principalmente lojistas, alguns patrões independentes, capatazes e gerentes (que eram geralmente trabalhadores promovidos). Perto do fim do século teria significado também empregados e assemelhados". (HOBSBAWM, Eric J. Os trabalhadores: estudo sobre a história do operariado. São Paulo: Paz e Terra, 2000, pp. 319 e 321).


  7. ARTESÃO = É a pessoa que de forma criativa constroi pela própria iniciativa e criatividade uma arte que causa admiração que, após acabada é admirada como artesanato. É o trabalhador, que por meio do ofício manual, transforma a matéria prima em obra de arte, artesanato, podendo obter renda com seu trabalho. O artesão é um artista, concebe (imagina), projeta, cria, inventa, executa, da forma, acaba e disponibiza às pessoas, mesmo, na maioria das vezes não tendo seu trabalho reconhecido. O ato do artesão resulta no artesão+ato = artesanato.


  8. ASSALARIADO = Pessoa que recebe salário pelo trabalho que desenvolve ou, como diz Marx, em troca de sua força de trabalho, podendo ser assalariado rural ou urbano, bóia-fria, pedreiro, carpinteiro, auxiliar de escritório, bancário, professor, advogado, médico, motorista, administrador, retireiro, etc. O salário pode ser o estabelecido por Lei, conhecido como salário mínimo nacional ou o salário acima do piso estabelecido por Lei.


  9. CAIS =


  10. CAMBALACHO POLÍTICO =


  11. CAMPONÊS = Trabalhador do meio rural ou trabalhador do campo, com denominações sociais diferenciadas dependendo da região em que resida e trabalhe. No Nordeste brasileiro o camponês pode ser conhecido como lavrador, sertanejo, tabaréu, capiau ou curumba. No Sul, pode ser um caboclo, colono, agricultor, trabalhador rural, sitiante, meeiro, percenteiro, porcenteiro ou bóia-fria. No Norte é seringueiro, sitiano. No Centro-Sul, entre outras denominações pode ser também um caipira que vem de caipora, do tupi, haa (mato) e pora (habitante). Além destas, o camponês pode ser conhecido nas diferentes regiões como chapadeiro, agregado, caiçara, catrumano, roceiro, parceiro, matuto, parceleiro, assentado, entre outras. Os camponeses geralmente são vistos e tratatos pelos fazendeiros e latifundiários pejorativamente como improdutivos, atrasados, pacatos, entre outras denominações, justamente por produzirem para subsistência familiar e abastecimento do mercado local ou regional e não do agro-negócio, exportação, mercado mundial. Ver também trabalhador rural.


  12. CAPITALNão apresentaremos o capital nos aspectos políticos e geográficos, como cidade ou metrópole. Será apresentado nos aspectos econômicos, sociológicos e contábeis, pois nas sociedades contemporâneas, Capital enquanto papel, dinheiro, manipula a economia, destrói organizações, marcam interesses sociais, políticos, econômicos, culturais, geográficos, espaciais... Enquanto sistema de produção, Capital pode representar poder e interesses, investimentos, possibilidades, oportunidades, riquezas, concentração e manipulação de dinheiro, produtos, indústrias, terras, conhecimento e cultura. De acordo com a Wikipedia, podemos compreender vários tipos de Capital: humano, social, natural, físico, financeiro. O “Capital Humano representa o potencial de um ser humano transformar, interpretar e produzir. Está ligado a capacidades técnicas, cognitivas. Capital Social representa o potencial de um grupo de indivíduos construir e manter redes sociais de maneira com que essa organização e intercâmbio gere melhorias no bem-estar social. Capital Natural representa o potencial de matérias primas brutas naturais serem transformadas em bens de consumo. Está diretamente ligado ao funcionamento de sistemas ecológicos. Capital Físico representa o potencial de máquinas, ferramentas e edifícios serem utilizados na produção de bens e serviços. Este tipo de capital, por sua vez, surge da interação da capital natural, humano, etc. Capital Financeiro representa o potencial de troca de poder econômico (garantido pelas instituições do Estado sob forma de, por exemplo, dinheiro, títulos) por outros bens e serviços. É uma forma de título de posse comercializado em mercados financeiros. O seu valor também é baseado na percepção do mercado nos ganhos futuros e no risco embutido”. Muitos debates atuais envolvem este termo, merecendo um estudo aprofundado sobre Capital. São visões e idéias voltadas à economia ecológica, economia clássica, “revolução” agrária, preservação e defesa ambiental, recursos naturais e minerais, capital fixo, variável ou constante. Capital versus concentração da riqueza, poupança, investimentos, divisão e distribuição da riqueza.


  13. CAPITALISMO = Capitalismo é um sistema que teve início no fim da Idade Média. Historiadores, economistas e sociólogos compreendem que a origem deste sistema deu-se na passagem da Idade Média para a Idade Moderna, com o renascimento urbano e comercial (séculos XIII e XIV), quando na Europa surge a burguesia que enquanto classe social, buscava o lucro por meio de atividades comerciais por terra e mar. Além da burguesia, surgem os banqueiros, cambistas, o “acúmulo de riquezas, controle dos sistemas de produção e expansão dos negócios”. O Capitalismo estabelece-se entre os séculos XVI e XVIII com as Navegações mar adentro, a invasão de terras na África e América em busca de ouro, prata, matérias-primas e especiarias. Foi o período de exploração e acúmulo de capital. Para tal, os burgueses exploram a mão-de-obra escrava, assalariando-a, criam a moeda (antes o sistema era de troca), estabelecem as relações bancárias, cria-se o Estado e o poder, surge o capitalismo industrial (Revolução Industrial), modificando o sistema de produção e estabelecendo as desigualdades sociais. O Capitalismo divide as sociedades e o mundo. Marca territórios e países desenvolvidos tornam-se potências interferindo nos países subdesenvolvidos e em desenvolvimento. O desemprego, poluição do meio-ambiente, salários baixos, exploração da mão-de-obra, controle da economia e de organizações de grupos por interesses políticos, econômicos e ideológicos, além da concentração do lucro, passam a fazer parte do sistema. Os capitalista do século XIX incluem a Ásia e África no calendário de exploração, vez que a América já estava sendo explorada e dominada pelo sistema e ideologias. Os séculos XX e XXI dão continuidade ao avanço do sistema que apesar dos altos e baixos e do pequeno número de pessoas e famílias que manipulam o sistema e a economia, controlam e dominam a maioria das pessoas do mundo, assim como a exploração do capital, da política, do meio ambiente, da concentração da riqueza/lucros, da circulação da mercadoria, das corporações financeiras, do sistema bancário, da globalização da mídia, produção e “desenvolvimento”, lucrando mais e controlando governos, pensamentos, ideologias, ensino, cultura, política, economias, pesquisas científicas...


  14. CAPITALISMO COMPETITIVO =


  15. CAPITALISTA =


  16. CAVALO DE TRÓIA =


  17. CICLO =


  18. CICLO COMERCIAL =


  19. CLASSE ABASTADA =


  20. CLASSE ALTA =


  21. CLASSE ASSALARIADA =


  22. CLASSE BAIXA =


  23. CLASSE MÉDIA =


  24. CLÁSSICO =


  25. COMUNISMO =


  26. COMUNISTA =


  27. CONSCIÊNCIA CRÍTICA = Aperfeiçoadora dos questionamentos e dos porquês, possibilitando críticas sobre si, sobre os outros e sobre a estrutura e conjuntura política, econômica e social. A consciência crítica faz com que as pessoas - conscientes - não mais ajam sem conhecimento das consequências de suas ações, tornando-as críticas, maliciosas e desconfiadas. É ter consciência da socialização dos trabalhos, da importância da organização social e política e identificar os problemas de ordem conjuntural e estrutural na vida da coletividade. É conseguir participar de discussões teóricas, falar, opinar, discordar e revoltar-se com facilidade, mesmo não tendo clareza do que fazer e como fazer. Nesta consciência, o envolvido já consegue identificar causadores de problemas sociais, políticos, econômicos e culturais, como a divisão das classes e a concentração da riqueza, assim como os opressores e, por isto as posições de "rebeldias", denúncias, inconformismo, sem a clareza política do que e como fazer. É o momento do surgimento de lideranças sociais e políticas que amadurecerão aos poucos. A consciência crítica é uma instância de desenvolvimento intelectual processada no meio social e a própria conjuntura econômica, política, educacional, cultural e social contribui no processo de sua transformação. Enfim, a consciência crítica é apenas uma forma de pensar que leva o sujeito ao conjunto das atividades políticas-sociais e pode ser contraditória quando não acompanhada da consciência política, da reflexão, da auto-crítica e da avaliação sobre as ações realizadas nos diferentes grupos, entidades ou organizações sociais. (BRANDÃO, E.C. História social: da invasão do Brasil ao maxixe e lambari. Maringá: Massoni, 2003, pp. 147-149).


  28. CONSCIÊNCIA ÉTICA = É a consciência que possibilita aos sujeitos politizados pensarem suas práticas para não prejudicarem seu grupo, movimento e a sociedade. A pessoa consciente de suas práticas e atitudes, ao atinjir seu fim, o atinge com objetividade e sem manipulação sobre os sujeitos receptores. A consciência ética, possibilita a reflexão filosófica e crítica sobre as práticas sociais e políticas, proporcionando a análise das práticas que alienam ou conscientizam, manipulam ou democratizam situações. (BRANDÃO, E.C. História social: da invasão do Brasil ao maxixe e lambari. Maringá: Massoni, 2003, pp. 151-153).


  29. CONSCIÊNCIA FILOSÓFICA = É o momento em que as pessoas começam a desenvolver o hábito da pergunta, do porquê de as coisas acontecerem de certa maneira e a duvidar de determinados encaminhamentos, discursos ou decisões políticas e sociais, observando que o mundo que lhes rodeia não pode continuar nebuloso. Consciência filosófica fica claro em momentos em que ao se participar de movimentos, organizações, entidades, grupos ou manifestações, começa-se a perguntar e a duvidar das formas utilizadas para manter a ordem. É o acordar-se para um novo modo de viver. É a fase dos porquês, dos questionamentos, das dúvidas, das incertezas. É o modo de pensar que não permite que os sujeitos se contentem com determinadas respostas e questiona, perguntar e duvidar sobre o que ouve, contribuindo para que as informações sejam concretas, coerentes e científicas. Ter consciência filosófica não significa obter respostas a todas as perguntas, assim como não significa acomodar-se diante das dúvidas, interrogações e respostas. Os questionamentos fazem parte daquele que está adquirindo consciência filosófica. (BRANDÃO, E.C. História social: da invasão do Brasil ao maxixe e lambari. Maringá: Massoni, 2003, pp. 145-147).


  30. CONSCIÊNCIA INGÊNUA, COMUM OU MÍTICA = Nesta consciência, as pessoas ao mesmo tempo em que estão participando ou querendo participar de alguma atividade ou movimento, também querem desistir. Querem participar e se envolver, mas tem medo. Querem assumir compromissos, mas tem medo de assumir. Não entendem direito por que estão participando. Não compreendem com clareza os objetivos do grupo onde participam, carregando dúvidas, chegando a causar transtornos. Tal consciência está presente nas ações dos homens ao vivenciarem situações de conflitos, independente de estarem ou não participando de movimentos sociais ou de estratificação social. As pessoas de consciência ingênua observam os acontecimentos de longe e dependendo dos encaminhamentos, fogem do local. Tem receio do enfrentamento e buscam desculpas para não se envolverem. As pessoas de consciência ingênua correm riscos de acomodarem-se no seu mundo social, deixando que outros decidam e mudem a realidade política e econômica. São pessoas que, se não tiverem ou conquistarem oportunidades podem viver subordinadas aos domínios políticos, econômicos, culturais e ideológicos da sociedade. Já dizia Paulo Freire, na década de 60, que "o homem alienado é um homem nostálgico, nunca verdadeiramente comprometido com seu mundo" (FREIRE, Paulo. Conscientização - teoria e prática da libertação: uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. São Paulo: Moraes, 1980). A ampliação da consciência ingênuo-mítica para uma instância mais ampla é um progresso lento e é consequência do engajamento prático e da desmitificação das informações anteriormente adquiridas. Quando as pessoas não têm consciência de suas ações e práticas e vivem sem as condições econômicas e estruturais básicas - moradia, comida, emprego, terra... - a sua manipulação torna-se fácil. A ausência de informações e capacitação política possibilita que as pessoas fiquem vulneráveis às manipulações e promessas de mudanças sociais e políticas, ou seja, significa presas fáceis de serem alienadas. O início das mudanças ocorre com as dúvidas e os questionamentos - os porquês - demonstrando que a consciência ingênua está sendo substituída por atividades intelectuais dinâmicas e questionadoras. (BRANDÃO, E.C. História social: da invasão do Brasil ao maxixe e lambari. Maringá: Massoni, 2003, pp. 141-145).


  31. CONSCIÊNCIA PEDAGÓGICA = É a prática com a teoria no saber fazer e transformar. A consciência pedagógica compreende a necessidade de socialização de conhecimentos práticos e teóricos entre as pessoas nas ações políticas e organizações sociais. Significa a clareza no entendimento dos direitos essenciais dos cidadãos como: informação, educação, saúde, emprego, lazer, segurança, habitação, transporte, saneamento, cultura, entre outros e da clareza dos meios para intervir sobre os direitos essenciais. A consciência pedagógica é o movimento dinâmico das idéias e ações. É a compreensão da importância da articulação das diferentes consciências na defesa dos direitos legais e humanos. A formação da consciência dos cidadãos - entre elas a pedagógica - não ocorre exclusivamente por instâncias e momentos específicos de estudos acadêmicos. Ocorre também pela inserção e participação social acompanhada de discussões políticas, estudos orientados e leituras de investigação que a teorização das práticas determinam ao cidadão enquanto ser político, cultural, crítico, questionador, social e ético. (BRANDÃO, E.C. História social: da invasão do Brasil ao maxixe e lambari. Maringá: Massoni, 2003, pp. 153-155).


  32. CONSCIÊNCIA POLÍTICO-IDEOLÓGICA = É inerente às pessoas que já ultrapassaram a consciência ingênua e tem certa clareza política do que fazem. O certo é que não basta ter consciência ampla e clareza política e pedagógica sem a continuidade no desenvolvimento da consciência que pode ser construído por meio da participação em grupos, movimentos, partidos, sindicatos, associações, clubes, coordenações, presidências, pesquisas ou análises que demandem cuidados, atenção, posição ou interferência. A consciência político-ideológica fortalece a pessoa envolvida assim como a entidade, movimento, empresa ou organização que representa. A formação desta consciência ultrapassa os estudos universitários. Estes nos dão informações, mas nem sempre nos conscientiza, menos ainda ideológico e politicamente. A consciência política-ideológica é a formação-na-ação. Acontece na prática, pela participação em cursos, encontros, simpósios, seminários, conferências, congressos, grupos de estudo, fóruns e outros eventos. É o ato prático acompanhado da reflexão, da sistematização e da troca de experiências com o outro. (BRANDÃO, E.C. História social: da invasão do Brasil ao maxixe e lambari. Maringá: Massoni, 2003, pp. 155-157).


  33. CONSCIÊNCIA SÓCIO-POLÍTICO = Nesta consciência, o homem solidariza-se com o outro. Não se volta apenas para si e a vida em grupo passa a exigir organização, planejamento e definição de princípios. É a consciência prática e preocupada que impulsiona o cidadão envolvido às ações que resultem em possíveis transformações sociais, políticas e econômicas. Nesta consciência, as pessoas envolvidas se preocupam no estudo de estratégias e definição coletiva de metodologias de ação. Os cidadãos participativos não concentram poderes, mas procuram socializá-los, planejando-os, inclusive realizando recuos estratégicos. Marca a consciência sócio-política as preocupações em manter politicamente unido o grupo, movimento, entidade, instituição pública ou empresa da qual faz parte, permanentemente informado e preparado às mudanças, conquistas e à crítica, socialmente organizados e estruturados para agir a partir do objetivo geral e específicos traçados e das estratégias planejadas e estudos metodológicos para alterações parciais ou totais se necessárias. São inerentes à consciência sócio-política as análises sobre o momento político e crítico de determinadas situações, antecipando-se a eventuais surpresas estruturais e conjunturais. (BRANDÃO, E.C. História social: da invasão do Brasil ao maxixe e lambari. Maringá: Massoni, 2003, pp. 149-151).


  34. CONSERVADOR =


  35. CORRUPÇÃO =


  36. CORRUPÇÃO ECONÔMICA =


  37. CORRUPÇÃO ELEITORAL =


  38. CORRUPÇÃO POLÍTICA =


  39. CORRUPÇÃO SOCIAL =


  40. CORRUPTO =


  41. CRIANÇAS E ADOLESCENTES =


  42. CRUZADAS =


  43. DEMOCRACIA =


  44. DEMOCRATA =


  45. DEPRESSÃO =


  46. DEPRESSÃO ECONÔMICA =


  47. DESEMPREGO = É encontrar-se sem emprego. É a disposição social da força de trabalho agravada à medida do desenvolvimento da mecanização, informatização e tecnologização dos processos de trabalho, provocando migração, trabalho informal, aumento do número de pedintes...


  48. DESEMPREGO ESTRUTURAL = É resultado das mudanças estruturais da economia, provocando desajustes no emprego da mão-de-obra e no desenvolvimento econômico. Podem ser causados por insuficiência da procura de bens e de serviços, insuficiência de investimentos na economia que prejudica o setor produtivo, pelas novas tecnologias, informatização, novas formas de organização do trabalho e produção. Na prática, o trabalhador é substituido por máquinas (robô, computador...). Outros fatores locais, regionais, estaduais, nacional, intercontinental ou global também provocam o desemprego estrutural e que deve ser analisado de acordo com o período e a situação econômica.


  49. DETERIORAÇÃO =


  50. DISCRIMINAÇÃO =


  51. DISCRIMINAÇÃO DA MULHER =


  52. DISCRIMINAÇÃO RACIAL =


  53. DISSERTAÇÃO =


  54. DOCAS =


  55. ECONOMIA =


  56. ECONOMIA CAPITALISTA =


  57. ECONOMIA COMUNISTA =


  58. ECONOMIA SOCIALISTA =


  59. EDUCAÇÃO =


  60. EDUCAÇÃO CAMPO E CIDADE = É a contradição da educação entre o campo e a cidade, onde os gestores públicos supervalorizam a educação da cidade em detrimento das pessoas que residem no campo e necessitam de condições para estudarem. Educação campo e cidade é a preocupação em compreender por que o poder público executivo dificulta os meios de transportes e educadores da cidade para o campo, local onde os educandos residem. É a preocupação da necessidade em investir nos educadores e educandos do campo respeitando as necessidades dos educandos, sem impor os conteúdos das cidades aos que residem e estudam no campo, fazendo com que seja respeitado os diferentes níveis e conhecimentos, dando condições ao homem do campo de aprender tanto quanto o homem da cidade. Educação campo e cidade é respeitar a educação da cidade e do campo com suas peculiaridades, diferenças e necessidades, impedindo a alta evasão escolar e apontando a necessidade de políticas públicas, apoio técnico, político, espaços adequados e materiais humanos e financeiros para atendimento dos educandos que residem no campo, vez que as políticas só tem pensado nos educandos da cidade, como se todos fossem preparados para o mesmo mercado e mão-de-obra às indústrias e comércios.


  61. EDUCAÇÃO DO CAMPO = Educação voltada ao estudo da problemática dos que trabalham, residem e ou dependem direta ou indiretamente do trabalho no campo e sofrem as consequências da ausências de espaços para o que prevê a Constituição Federal do Brasil e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) que é o direito à educação, onde estiverem, neste caso, no campo, na zona rural.


  62. ENGELS =


  63. ERA GORBATCHEV =


  64. ESCRAVO =


  65. EXÉRCITO DE MÃO-DE-OBRA =


  66. FABIANOS = De acordo com Hobsbawn, eram “músicos” ingleses que tocavam clarim e “sempre foram fortes em relações públicas”, além de intelectuais que “nunca precisaram de outros para tocar o seu próprio clarim”. Lembra Hobsbawn que os “Fabianos afirmaram destrutir a influência do Marxismo na Inglaterra; ter inspirado o Partido Trabalhista; ter anunciado e na verdade lançado os fundamentos do estado do bem-estar; ou mais modestamente, da reforma municipal e do Conselho do Condo de Londres”, além de ter feito parte do governo Inglês com vários ministros, “particularmente durante o período do governo trabalhista de 1945”. (HOBSBAWM, Eric J. Os trabalhadores: estudo sobre a história do operariado. São Paulo: Paz e Terra, 2000, pp. 293 e 294).


  67. FEUDAL =


  68. FEUDALISMO =


  69. FEUDO =


  70. FLUTUAÇÃO ECONÔMICA =


  71. FOME =


  72. FORDISMO =


  73. GLASNOST =


  74. GORBATCHEV =


  75. GUERRA FRIA =


  76. GUERREIRO FEUDAL =


  77. HETERODOXO =




  78. IMIGRANTE =


  79. INDUSTRIALISMO =


  80. JOVEM =


  81. JUDICIÁRIO =


  82. LAISSEZ-FAIRE =


  83. LIVRE MERCADO =


  84. LUDDISMO =


  85. MÃO-DE-OBRA =


  86. MARX =


  87. MARXISTAS =


  88. MEIO AMBIENTE =


  89. MERCADO LIVRE = Dependendo de quem escreve ou fala, se historiador, economista, pedagogo ou sociólogo, o termo “mercado livre” pode ter sentidos e significados diferentes. No discurso neoliberal “mercado livre” é a liberdade de o mercado agir por si só. No entanto, quando o mesmo está em apuros, recorre ao Estado em busca de socorro. O mercado livre não admite socorros semelhantes às classes sociais pobres ou empobrecidas. Para os neoliberais a intervenção estatal no mercado livre não é benéfica e por si só o mesmo produz resultados sociais ótimos. Outras leituras também são passíveis. Do ponto de análise de historiadores, sociólogos e economistas críticos, o Estado precisa estar atento ao mercado, pois a liberdade em demasia pode descambá-lo ao descontrole, ao aumento de preços dos produtos, ao enriquecimento de pequenos grupos familiares ou formação de grupos e conglomerados econômicos prejudicial à sociedade, ao próprio mercado e ao Estado que, em momentos de crises econômicas regionais ou mundiais, precisa intervir e socorrê-lo com dinheiro público. Mercado livre não significa ausência de regulamentação/intervenção por parte do Estado que precisa estar atento ao mercado. Na prática, “mercado livre” e “intervenção/regulamentação” devem ser discutidas politicamente e se diferenciam de nação para nação e Estado para Estado. Devem-se levar em conta também as barreiras e as diferenças políticas, sociais e econômicas. Alertamos que o termo “mercado livre” carrega em si diferentes interpretações, sendo importante investir em leituras e pesquisas, pois, dependendo da classe social que cada pessoa pertença, poderá ter pontos de vistas e ideologias diferenciadas, tornando a definição “mercado livre” relativa temporal e espacial em termos político, econômico e social. Entendemos que o livre mercado ou mercado livre leva à crise alimentar, fome e concentração da riqueza agrária, industrial e comercial. Leia mais sobre livre mercado e mercado livre, aqui.


  90. MERCADORES =


  91. MERCANTILISTA =


  92. METAFÍSICA =


  93. MIGRANTES =


  94. MONOGRAFIA =


  95. MONOPÓLIO =


  96. MORADIA =


  97. MUNDO CONTEMPORÂNEO =


  98. MUNDO MODERNO =


  99. MURO DE BERLIM =


  100. NEGOCIATA =


  101. NOBRE = Pessoa que pertence à nobreza. De descendência ilustre. Que tem títulos. É notável, célebre, distinto, honroso. Que aparentemente revela grandeza de alma, no fundo para aparecer e ser respeitado. Busca elevação moral. É generoso, majestoso, excelente, sublime. Que se eleva e é elevado pelos outros.


  102. NOVA ORDEM MUNDIAL =


  103. PARADIGMA =


  104. PER CAPITA =


  105. PERESTROIKA =


  106. PESSOAS IDOSAS =


  107. PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA =


  108. POBRE =


  109. POBREZA =


  110. POLITICAGEM =


  111. POLÍTICO =


  112. POLITIQUEIRO =


  113. POVOS INDÍGENAS =


  114. PRODUÇÃO =


  115. PRODUTOR RURAL =


  116. REFORMA AGRÁRIA = Política pública que ofereça condições de fixação do homem no campo. É uma política de assentamento rural, transformando radicalmente a estrutura fundiária, acompanhada de políticas agrárias e de crédito, o que reduzirá os bolsões de pobreza e exclusão nos centros urbanos e periferias das cidades.


  117. RENDA =


  118. RENDA E SALÁRIO =


  119. RESISTÊNCIA =


  120. REVOLUÇÃO = Nada tem com revolta, levante, sublevação, rebelião, motim ou golpe, que podem apenas modificar um governo e uma sociedade por um determinado tempo. Revolução é uma mudança "radical", profunda e por completo um Estado ou nação. São mudanças estruturais radical, realizadas de cima para baixo - do governo para os governados -, ou seja, é uma inversão radical das condições em que se encontrava uma sociedade, com modificações produndas do sistema econômico, alterando as posições nas classes sociais e eliminando as diferenças sociais, econômicas, políticas e culturais, acarretando alteração profunda na superestrutura, trazendo à tona nova ideologia, novo sistema jurídico e nova forma de governar, controlar e administrar o Estado, assim como de se relacionar com a sociedade.


  121. RICO = Abundante em dinheiro, propriedades móveis e imóveis, bens e valores. No geral, o rico nem sempre é honesto. Mente sobre dados. Desvia valores, sonega imposto e informações para cada vez mais aumentar a riqueza. Quanto mais rica uma pessoa se torna, mais segura (pão-duro, mão-fechada) ela se torna e menos ajuda outras pessoas.


  122. RIQUEZA = Abundância de dinheiro, propriedades móveis e imóveis, bens e valores. Tratando-se de riqueza, é relativamente mais fácil medir a extensão da pobreza e dos pobres do que da riqueza dos ricos. Estes escondem e manipulam resultados. Por mais que se queira saber sobre o que possuem, não se conhece tudo. Mentem dados. Desviam valores, sonegam impostos e informações.


  123. SALÁRIO =


  124. SALÁRIO MÍNIMO =


  125. SALÁRIO REAL =


  126. SAÚDE =


  127. SEGURANÇA ALIMENTAR =


  128. SEGURANÇA PÚBLICA =


  129. SENHOR FEUDAL =


  130. SERVIÇOS URBANOS =


  131. SERVO =


  132. SINDICALISMO =


  133. SINDICALIZADO =


  134. SINDICATO =


  135. SOCIALDEMOCRACIA = Corrente ideológica que defende a teoria da redução da distância entre ricos e pobres, mas que, na prática, trabalham mantendo a riqueza junto aos ricos. Para os sociais democratas, o Estado deve atuar no sentido de manter a harmonia entre o capital e o trabalho e garantir salários justos, educação, saúde e previdência para toda a população. Defendem a mudança pacífica do Estado e da sociedade por meio do exercício da democracia representativa – o parlamento. Defendem o Estado Welfare State, ou seja, um Estado voltado para o bem-estar social, nivelando a renda progressivamente para evitar choques sociais. Enquanto os socialistas defendem mudança radical da sociedade e do Estado, acabando com a propriedade privada de latifúndios e empresas, com os trabalhadores no poder, os sociais democratas defendem a harmonia entre as partes, ou seja, entre capital e trabalho, nivelando a renda, garantindo a educação e a saúde, sem mexer no capital, na concentração da riqueza, nos bancos, nos latifúndios, nas indústrias e, privatizando as empresas estatais.


  136. SOCIALISMO =


  137. SOCIALISTA =


  138. SOCIEDADE PRÉ-INDUSTRIAL = Sociedade que antecedeu a sociedade industrial capitalista. Marca a sociedade pré-industrial: a caça, pastoreio, trabalho agrícola e transformação mercantil. Na sociedade pré-industrial havia intercâmbio e respeito homem-natureza e os recursos utilizados eram naturais, muitas vezes escassos. Conhecida também como sociedade complexa e sociedades-estados. Foi na sociedade pré-industrial que surgiram as primeiras invenções fundamentais para a sociedade que posteriormente se formou (a industrial-capitalista), a exemplo da invenção da bússola, do moinho d’água, da pólvora, das caravelas, da imprensa, entre outras. É da sociedade pré-industrial a existência dos servos e senhores feudais. É nas sociedades pré-industriais que ocorreram e ocorrem as maiores explorações de seres humanos como escravos, que surgem os arrendatários e rendeiros. Sociedade pré-industrial não são as sociedades que antecederam o século XVIII. Em pleno século XXI temos em várias partes do mundo sociedades com práticas pré-industriais. São lugares ou regiões que o chamado "avanço social" ou "sociedade desenvolvida" ainda não chegaram e vivem da exploração dos recursos da natureza.


  139. TESE =


  140. TRABALHADOR =


  141. TRABALHADOR URBANO =


  142. TRABALHADOR RURAL = Trabalhador do campo com denominações sociais diferentes em cada região. Trabalhador rural ou camponês, que pode residir no campo onde trabalha e produz ou residir na cidade, vila ou patrimônio e trabalhar no campo. O trabalhador rural pode ser conhecido diferentemente no sul, norte, centro ou nordeste. Exemplos: No Nordeste brasileiro o trabalhador rural pode ser conhecido como camponês, lavrador, sertanejo. No Sul, pode ser um colono, agricultor, sitiante, meeiro, percenteiro, porcenteiro ou bóia-fria. No Norte pode ser um seringueiro ou um sitiano. O trabalhador rural pode ser um chapadeiro, agregado, caiçara, catrumano, roceiro, parceiro, matuto ou assentado. O trabalhador rural geralmente é visto e tratato pelos fazendeiros e latifundiários de forma pejorativa como improdutivo, atrasado, pacato, entre outras denominações, justamente pelo fato do trabalhador rural ou pequeno produtor ou agricultor produzir para subsistência familiar e ou abastecimento do mercado local ou regional, não priorizando o agro-negócio, a produção para exportação e o mercado mundial. Ver também camponês.


  143. TRABALHO =


  144. TRABALHO ACADÊMICO = Trabalho que um discente desenvolve a partir da solicitação/orientação do docente com o objetivo de enriquecimento do conhecimento discente e somatória na avaliação da nota anual do discente em uma determinada disciplina acadêmica.


  145. TRABALHO ESCRAVO =


  146. TRANSPORTE =


  147. TRANSPORTE URBANO =


  148. UTOPIA =


  149. VILÃO =


  150. VIOLÊNCIA =